segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

UFS realiza estudos com alunos cotistas


UFS realiza estudos com alunos cotistas


UnB Agência - Jornal da Cidade - SE – 05/12/2010

A Universidade Federal de Sergipe realiza o segundo vestibular depois de implantado o sistema de cotas. Neste primeiro ano, a universidade vem realizando estudos com alunos cotistas para avaliar o impacto da política de ação afirmativa na UFS. A pesquisa será divulgada no início do próximo ano letivo, mas o vice-reitor, Sandro Holando disse que as primeiras informações levantadas mostram que a concorrência do vestibular vai aumentar e o rendimento escolar nos cursos de Direito e Medicina não difere entre alunos cotistas e não cotistas. A mesma impressão tem professores e alunos desses cursos.

"Não temos ainda dados científicos, mas temos percebido que o rendimento de alunos de curso como Medicina e Direito não difere e que a evasão escolar tem sido menor do que os anos anteriores da média da universidade", falou Sandro Holanda. Ele disse ainda que, não só a concorrência por curso aumentou, bem como o interesse de alunos de escolas públicas em ingressar em cursos tidos como elitistas.

A Universidade Federal de Sergipe implantou o sistema de cotas no vestibular 2010 (...) oferecendo metade das 4.910 vagas (2.450) a alunos declarados negros ou pardos e/ou estudantes de escolas públicas. Neste primeiro ano, de um total de 24 mil alunos, 2.450 são cotistas. Para o vestibular 2011, a UFS oferta 5.230 vagas, das quais 2.615 serão reservadas aos grupos B e C.

  • Guerra Judicial

Desde a divulgação do resultado do vestibular, em janeiro, cerca de 93 alunos não cotistas, e que ficaram de fora do listão de aprovados, ingressaram na Justiça pedindo a efetivação da matrícula alegando inconstitucionalidade do sistema de cotas. Alguns desses pedidos se juntaram em uma só ação judicial o que ocasionou em pouco mais de 60 processos. Porém, segundo Sandro Holanda, 19 tiveram a matrícula cancelada. Os demais processos continuam em tramitação.

Situação semelhante tem ocorrido em universidades de outros Estados. Estudo feito pelo Laboratório de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a primeira a adotar o sistema de cotas, em 2003 (...), mostra que, no primeiro ano de vigência, cerca de 400 mandados de segurança foram impetrados por alunos que perderam a vaga no ensino superior para os cotistas. Desses, a Justiça concedeu liminar a 161 que acabaram sendo cassadas depois. As demais, também caíram por terra e os não cotistas foram perdendo o entusiasmo de contestar judicialmente o sistema de cotas.

  • Constitucionalidade - na monografia de Magson Melo Santos

A constitucionalidade do sistema de cotas foi tema da monografia do estudante de Direito e hoje professor do curso de Direito, Magson Melo Santos. O trabalho lhe rendeu nota 10 e deferências do Ministério Público Federal. "O sistema de cotas adotado nas universidades brasileiras é meritocrático, não fere o princípio da igualdade e veio para corrigir distorções históricas quanto ao acesso à universidade", asseverou o professor que participou ativamente do processo de implantação do sistema de cotas da UFS quando era estudante e membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Segundo ele, a Constituição Federal de 1988 tem muitos dispositivos que substanciam a legalidade das Ações Afirmativas nas Universidades. Ele destaca a que estabelece a consagração do princípio da autonomia universitária e a busca como objetivo fundamental da promoção da igualdade material entre os brasileiros. A concessão de títulos de propriedade para remanescentes de quilombolas, a ratificação de tratados internacionais que repudiam o racismo e a discriminação, e aquelas que chancelam aos Estados-Parte a adotarem políticas de promoção social para segmentos discriminados, também foram destacadas pelo professor em sua monografia. Magson Melo elencou os objetivos fundamentais da Constituição Federal de construir uma sociedade justa e solidária (art. 3º, I); de erradicar a pobreza e a marginalização (art. 3º, III), a de promover o bem de todos e sem preconceitos (art. 3º, IV).

Ampliação do sistema

Mas, e o que vem a ser políticas de ações afirmativas? Entre outras definições acerca das políticas afirmativas, ele cita a do ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa Gomes: são políticas públicas e privadas de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, concebidas com vistas ao combate de discriminação racial, de gênero, por deficiência física e de origem nacional, bem como para mitigar os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por objetivo a concretização do ideal de efetiva igualdade de acesso a bens fundamentais como a educação e o emprego.

Magson Melo frisou que as cotas são medidas emergenciais e paliativas para corrigir distorções históricas e despertar a sociedade do mito da democracia racial. O sistema será reavaliado em 2020, 10 anos após a sua implantação. Ele citou os dados da UFS com base na origem dos estudantes que ingressaram na instituição no ano de 2008 mostravam que apenas 2% dos aprovados em Medicina e Direito vinham de escolas públicas, isso apesar de 80% dos estudantes sergipanos serem matriculados na rede oficial de ensino. "O Brasil é um país multicultural e multiétnico e as universidades públicas, que são sustentadas por todos, não podem fechar os olhos para essa diversidade", complementou.

O sistema de cotas nas universidades brasileiras é opcional, mas pode se tornar obrigatório. Está em tramitação avançada Projeto de Lei 3.913/2008 que torna compulsória a adoção do sistema de cotas nas instituições públicas de ensino superior tramita no Congresso Nacional (...).

Discriminação

O primeiro ano de vigência do sistema de cotas na UFS tem sido tranquilo na avaliação de professores, alunos e da universidade. "Nunca ocorreu uma manifestação de discriminação de aluno não cotista para cotista, e vice-versa, que tenha sido relatada a reitoria", afirmou Sandro Holanda.

O professor Magson Melo disse também não perceber nenhuma atitude discriminatória entre alunos ou professores. "Para o professor, o que interessa é o rendimento do aluno em sala de aula e não se ele é ou não cotista", falou. Ele não percebe também diferenças no aprendizado entre os alunos que ingressaram pelo sistema de cotas e aqueles alcançados pelo sistema.

  • Sonho realizado

O sonho de tornar-se estudante de Direito e tornar-se uma advogada foi sonhado por Aura Danielle Dantas de Santana por quatro anos, até tornar-se realidade na quinta tentativa. "As escolas públicas não preparam o aluno para o vestibular, mas para o mercado de trabalho, para o comércio, por exemplo", disse.

Ela disse não ver diferenças de aprendizado e entendimento das aulas entre cotistas e não cotistas dentro da universidade. Segundo ela, as diferenças aparecem no estilo de se vestir, nos locais de passeio e de estudos. "Não vejo diferenças entre cotistas e não cotistas a nível cognitivo."

No entanto, percebo que o cotista procura mais os espaços públicos, como a biblioteca e o restaurante universitário. Logo, entendo que a diferença é sócio-econômica e não étnica", falou.

Ela acrescentou, no entanto, que a convivência é harmoniosa, dentro e fora da sala de aula. "Não existe hostilidade", assegurou.

A historiadora Lucilla Menezes estudou da 5ª série ao 3º ano do ensino médio no Colégio de Aplicação da UFS e emendou os estudos ingressando no curso de História desta mesma universidade. No ano passado se matriculou em um cursinho pré-vestibular rumo a mais uma graduação. Ela se inscreveu no grupo "B" e foi aprovada no curso de Direito. "O sistema de cotas abriu esta possibilidade", disse.

Ela disse que não percebe atitudes preconceituosas por parte dos alunos não cotistas e dos professores. "É claro que há diferenças, principalmente materiais. A maioria dos alunos egressos das escolas particulares, pelo menos no curso de Direito, dispõe de carro particular, dominam outro idioma, já fizeram intercâmbio no exterior e tem acesso a livros", falou.

Segundo a estudante, o desempenho intelectual dos cotistas e não-cotistas é equivalente, tanto em relação às notas quanto ao desempenho participativo dentro da sala de aula. "Na minha turma, por exemplo, há alguns cotistas que realmente se destacam muito: tiram ótimas notas e sempre participam dos debates e discussões com opiniões valiosas", disse.

Aluno de um curso considerado, também, elitista, o estudante do curso de Medicina José Benito Santos Júnior trocou o curso de Enfermagem este ano, depois de implantado o sistema de cota. "O estudante de escola pública não tem condições de competir em condições de igualdade com o aluno de uma escola particular focada no vestibular. O sistema de cotas veio para corrigir essa distorção", disse o jovem que estudou o ensino médio no povoado Alagadiço, município de Frei Paulo.

  • Cotas nas Instituições Tecnológicas Federais

Tramita em caráter avançado no Congresso Nacional, Projeto de Lei 3.913/2008 de autoria do deputado Pedro Wilson Guimarães (PT/GO) que trata especificamente da reserva de vagas para egressos de escolas públicas e afrodescendentes nas Instituições Federais de Ensino Superior Profissional e Tecnológica (IEFS). O projeto prevê a reserva de 50% das vagas das universidades e escolas federais de nível superior para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

O PL 3.913/2008 surgiu em 2004 por meio da senadora Ideli Salvatti (PT/SC) que elaborou Projeto de Lei 3.627/04. Depois de aprovado o PL 3.627/04 seguiu para a Câmara dos Deputados, onde ganhou o número PL 3.913/08. Lá também já foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura e será submetido a plenário.

O projeto atual conta com apenas seis artigos. Dentro da cota da escola pública existirá uma reserva que será preenchida por uma proporção mínima de autodeclarados negros e indígenas igual à proporção de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição.

A referência para a adequação das ações afirmativas as peculiaridades regionais de cada IFES serão os dados sobre autodeclaração étnica-racial do IBGE. O projeto prevê um prazo de oito meses para implantação e outro de 10 anos para revisão, a fim de verificar se existe ou não a necessidade de continuidade da reserva de vagas.

  • UERJ foi pioneira

De acordo com o professor Magson, atualmente mais de 60 universidades públicas adotam o sistema de cotas em seus vestibulares. A pioneira foi a Universidade Estadual do Rio de Janeiro- UERJ, em 2002 destinando um percentual mínimo de 45% de suas vagas para negros (20%) estudantes de escolas públicas (20%) e 5% para pessoas com deficiência, nos termos da legislação em vigor e integrantes de minorias étnicas.

a primeira instituição de ensino superior federal a adotar a reserva de vagas foi a Universidade de Brasília (UnB), em junho de 2004. A UnB reserva 20% de suas vagas para autodeclarados negros e 10 vagas, a cada semestre, para 10 indígenas aprovados em um teste de seleção. A oferta de cursos para esses alunos varia de acordo com as necessidades da tribo e a disponibilidade de vagas na instituição.

A Bahia, o Estado mais negro do Brasil com 78,6%, adotou em 2004 o sistema de cotas destinando 45% das vagas às minorias, entre elas, os negros e egressos de escolas públicas. Já a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Estado com menor índice de afrodescentes entre sua população geral, reserva 30% das vagas para as minorias entre elas os negros. A Universidade Federal de São Carlos, localizada no Estado de São Paulo, instituiu Programa de Ações Afirmativas com reserva de vagas de implantação progressiva que vai de 20% (entre 2008 e 2010) até 50% no período de 2014 a 2016. A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) adota 20%.

  • UFS

As discussões para a implantação de políticas afirmativas na UFS começaram em 2003. Em outubro de 2007, a Universidade Federal de Sergipe criou o Programa de Ações Afirmativas. Na ocasião foi formada uma comissão para analisar experiências de outros Estados, o projeto de lei do Governo federal 3267/04, que trata do assunto, e adaptá-lo às necessidades locais. A comissão era formada por: representantes dos centros acadêmicos, da Associação dos Docentes da UFS (ADUFS), do Sindicato dos Trabalhadores da UFS (Sintufs) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), o qual o professor Magson era representante. Um ano depois, em 2008, o sistema de cotas foi aprovado (para ser aplicado em 2009/vestibular 2010) por 21 votos a quatro em uma reunião do conselho no auditório da reitoria em meio a ovações e protestos.

Fonte: Sergipe em Destaque
Extraído de: UnB – Notícias
Anotado por Geledés


domingo, 23 de janeiro de 2011

Uespi - 1.200 alunos aprovados por cotas

Vestibular: 1.200 alunos foram aprovados na Uespi por cotas

21/01/11, 17:10

Número corresponde a um terço dos aprovados. No geral, 35 vagas deixaram de ser preenchidas na seleção.

O presidente do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos da Universidade Estadual do Piauí - Nucepe/Uespi -, Francisco Canindé, revelou que 1.200 candidatos foram aprovados no Vestibular 2011 através do sistema de cotas. O número corresponde a um terço das vagas ofertadas pela instituição, que divulgou a lista dos selecionados nesta sexta-feira (21 de janeiro).

Segundo Canindé, neste ano o sistema de cotas aumentou em mais de 20%. Os candidatos são beneficiados por serem negros e/ou alunos de escolas públicas, o que corresponde a maioria do casos.

Lista completa dos aprovados no vestibular 2011

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Jovem de 17 anos é 1º na Uespi; 64% dos aprovados são de escola pública

Extraído de Cidade Verde


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pauta STF 2011: união civil homossexual, aborto, cotas universitárias

União gay, aborto e cotas raciais vão à pauta do STF

20/01/2011 - 09:51:50 - Folha Online

Ao retornar das férias, em fevereiro, os ministros do STF vão se debruçar sobre um lote de processos polêmicos. [...]

No gozo dos últimos dias de descanso, o decano do Supremo, Celso de Mello, falou à CRTV -uma 'WebTV' que opera em Tatuí (SP), cidade natal do ministro. A certa altura, Celso de Mello listou os três temas que considera mais espinhosos: união civil entre homossexuais, aborto e cotas universitárias.

Aqui, o pedaço da entrevista em que o ministro discorre sobre a agenda do Supremo para 2011.

Segundo ele, “um dos primeiros casos a ser julgados é o da união civil homossexual, a união civil gay”.

O caso teve origem numa ação movida pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Deu entrada no STF em março de 2008. No texto, Cabral anota que o Código Civil brasileiro reconhece como legítima a união estável entre casais heterossexuais. Pede ao Supremo que estenda o mesmo regime jurídico aos servidores do Estado que vivem em “união homoafetiva”. O relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Prevê-se que dará razão a Cabral, igualando heterossexuais e homessexuais em direitos. Chamado a opinar, o Ministério Público manifestou-se em julho de 2009. O parecer leva a assinatura da vice-procuradora-geral Deborah Duprat. Ela dá razão a Cabral: “A negativa do caráter familiar à união entre parceiros do mesmo sexo representa uma violência simbólica contra os homossexuais...” Duprat pede que a decisão do STF não se restrinja ao âmbito do Rio. Reivindica que o tribunal dê ao pedido “caráter nacional”. Pede que os ministros declarem a “obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar, da união entre pessoas do mesmo sexo...” “...Desde que atendidos os mesmos requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher”.

Por precaução, a Procuradoria da República ajuizou, ela própria, uma ação sobre o mesmo tema. Apenas para “assegurar que a eventual conclusão de procedência do pedido [de Cabral] assuma foro nacional”.


Vai à pauta também, segundo Celso de Mello, “outro tema talvez mais delicado ainda, que envolve a questão do aborto”. O processo trata do “problema da antecipação terapêutica do parto”. Celso de Mello esmiuçou: “Nós vamos dizer se a mulher tem ou não o direito de praticar esta antecipação terapêutica de parto, que nada mais é do que eufemismo para aborto...” “...Na hipótese de um feto ser portador de anencefalia, vale dizer não ter cérebro ou ter desenvolvimento muito rudimentar do tecido cerebral”. Neste caso, o relator é o ministro Marco Aurélio de Mello. A autora da ação é a CNTS (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde). Foi ajuizada em 2004.


Celso de Mello incluiu ainda no rol dos processos polêmicos com julgamento previsto para 2011 ações que tratam de cotas universitárias (raciais e sociais).

Há dois processos sobre o tema, ambos submetidos à relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Num, o DEM questiona a consticucionalidade do sistema de cotas raciais implantado na UnB (Universidade de Brasília). Noutro, o estudante Giovane Pasqualito Fialho contesta a reserva de vagas para alunos egressos do ensino público na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Giovane foi ao STF depois de ter sido reprovado num vestibular da universidade gaúcha. Obteve pontuação superior à de candidatos beneficiados pela cota social. Nessas duas ações, o parecer do Ministério Público opinou a favor das cotas raciais e sociais. Considera que os dois sistemas não afrontam a Constituição.

Em manifestações sobre o caso, Lewandowski esquivou-se de revelar pistas sobre o teor do voto que levará ao plenário. Disse, porém, que a decisão que vier a ser tomada pelo Supremo terá de ser observada por todas as universidades brasileiras.


Aqui, um trecho da entrevista em que Celso de Mello responde a uma indagação sobre o caso do terrorista italiano Cesare Battisti. Vale a pena assistir. O ministro faz um histórico do caso. Conhece-o como poucos. Foi ele quem decretou a prisão de Battisti, há quatro anos.

Extraído de Tudo Agora

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vestibular UEPG 2011

Lista de aprovados no vestibular da UEPG sai semana que vem
19/01/2011 11:54

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) divulga, na próxima terça-feira (25), a relação de aprovados em primeira chamada e a lista de espera do segundo vestibular para 2011 (vestibular de verão), cujas provas foram realizadas em dezembro do ano passado. O presidente da Comissão Permanente de Seleção (CPS), professor Antônio Carlos Schafranski, entregará as listas ao reitor João Carlos Gomes, às 15h, na Sala dos Conselhos, no Bloco da Reitoria, no Campus Universitário de Uvaranas.

O vestibular de verão teve provas nos dias 11 e 12 de dezembro, em Apucarana, Castro, Guarapuava, Jacarezinho, Maringá, Palmeira, Paranaguá, Ponta Grossa, Rio Negro, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba e Umuarama. Dos 9.586 inscritos, compareceram 8.091 vestibulandos. Deixaram de fazer as provas, 1.495 candidatos, com um índice de ausências de 15,6%.

Para esse concurso, a UEPG ofertou 750 vagas nos campi de Ponta Grossa, São Mateus do Sul e Castro, numa proporção de 12,7 candidatos por vaga. A CPS registrou 11,9 candidatos por vaga na cota da escola pública (para estudantes que cursaram o ensino médio na rede púbica), sendo 3.469 inscritos para 290 vagas. Na cota para negros (para estudantes negros que cursaram o ensino médio na rede pública), são 96 inscritos a 52 vagas (1,84 candidato por vaga). Na cota universal (candidatos que não optaram pelo sistema de cotas), são 14,75 candidatos por vaga, registrando 6.020 concorrentes a 408 vagas.

A matrícula e registro acadêmico para os aprovados em primeira chamada acontecerão nos dias 31 de janeiro e 1.º de fevereiro, em locais e horários informados aos candidatos através de boletim informativo entregue ao final da terceira etapa das provas. Para quem ficar nas listas de espera, nos dias 14 e 15 de fevereiro.

Extraído de Agência de Notícias PR



UFES - Sistema de reserva de vagas

Sistema de reserva de vagas (Cotas)

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) aprovou, no dia 9 de agosto de 2007, um sistema de inclusão social em seu processo seletivo, para fins de ingresso na instituição.

O debate sobre a reserva de vagas, no entanto, teve início na Ufes em 2005, com a formação de uma comissão especial. Em 2006, uma proposta foi apresentada ao Cepe, mas foi rejeitada. No ano seguinte, uma nova comissão foi formada, desta vez com representantes da comunidade universitária.

Todo o processo, desde as primeiras discussões sobre o tema até a aprovação da medida, envolveu reuniões, pesquisas e audiências públicas com o objetivo de encontrar um modelo que atendesse à realidade da universidade e do Estado. Finalmente, em 2007, o Cepe analisou a proposta apresentada, e, após promover as alterações que julgou necessárias, aprovou a proposta de reserva de vagas.

No mesmo ano, o Cepe também aprovou o programa de permanência na universidade para alunos em dificuldades sócio-econômicas. Assim, o sistema de reserva de vagas contempla os estudantes que tenham cursado pelo menos quatro anos das séries do ensino fundamental e todo o ensino médio em escola pública, e que tenham renda familiar inferior a sete salários mínimos.

O modelo adotado estabeleceu a reserva de 40% do total de vagas de cada curso para estudantes oriundos de escolas públicas do país. Os percentuais poderão ser aumentados para 45% e 50% naqueles cursos onde a oferta de vagas for ampliada.

No processo seletivo de 2008, a Ufes reservou 1.318 das 3.295 vagas oferecidas.

Extraído de http://portal.ufes.br/cotas

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SEMEC-PI e IFPI firmam parceria na Educação

SEMEC e IFPI firmam parceria na Educação
segunda, 17 de janeiro de 2011 • 14:02

Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI) amplia as oportunidades dos estudantes da rede municipal de educação, principalmente nas áreas de esporte e capacitação.

Em reunião, o secretário municipal de educação, Ribamar Torres, e o reitor do IFPI, Francisco das Chagas Santana, discutiram que além da oferta de cursos de extensão oferecidos pelo Instituto, há a possibilidade da reserva de vagas no exame classificatório do IFPI para os melhores alunos das escolas municipais.

“Essa parceria garante ao aluno da rede municipal uma qualificação profissional, proporcionando acúmulo de conhecimento e aprendizagem técnica que define seu futuro. A educação deve trabalhar em conjunto possibilitando diversos caminhos promissores para os nossos jovens”, comenta Ribamar Torres.

Extraído de Portal AZ

UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná no SISU

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada começam no domingo

Candidatos podem se inscrever em até duas opções até o dia 18 de janeiro - 15/01/11 às 16:07

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada estarão abertas de 16 a 18 de janeiro de 2011. Até lá, o candidato pode conhecer as instituições e cursos que participarão desta edição e consultar as vagas ofertadas.
[.....]
No Paraná, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) oferta 3.150 vagas e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) 524 vagas.
[.....]
UTFPR — As novidades da UTFPR, nesta edição, são os cursos de Licenciatura em Matemática, em Cornélio Procópio e Curitiba, Tecnologia em Sistemas para Internet e Engenharia Mecânica, no novo Campus Guarapuava, e Licenciatura em Química, em Campo Mourão e Apucarana.

Metade das vagas de cada curso [50%] será destinada a alunos que tenham cursado todas as séries do Ensino Médio, ou equivalente, em escolas públicas brasileiras, devendo o candidato, durante a inscrição, optar por concorrer como cotista. Após a terceira chamada, não haverá mais reserva de vagas para alunos provenientes de escolas públicas.

Após as três primeiras chamadas realizadas pelo Sisu, os candidatos poderão declarar interesse em continuar disputando uma vaga e se inscrever na lista de espera. Na UTFPR, poderão ser feitas até 12 chamadas com base nesta lista.

Mais informações sobre a seleção podem ser encontradas no edital da UTFPR e no edital do MEC. Os candidatos podem tirar dúvidas sobre o Sisu no Portal do MEC, na Central de Atendimento do MEC (0800 61 61 61) ou pelo e-mail contatosisu@mec.gov.br.

Para mais: Sisu na UTFPR

Extraído de Bem Paraná


sábado, 15 de janeiro de 2011

UEMS orienta candidatos sobre inscrição no SISU

UEMS orienta candidatos sobre inscrição no SISU

Por DA REDAÇÃO do Correio do Estado 15/01/2011 00h01

O período para que os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) façam a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) vai de domingo à terça-feira (16 a 18), somente pela internet. A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) alerta que o curto período de tempo reservado para as inscrições vai exigir que os candidatos estejam atentos para não perderem nenhuma data estipulada pelo Ministério da Educação (MEC).

“É importante que haja muita atenção, pois perder as datas de inscrição, ou de matrícula, pode impedir o aluno de entrar na universidade este ano”, enfatiza o reitor, Gilberto Arruda. A fim de orientar melhor os alunos que tenham interesse em ingressar na UEMS, o responsável pela Diretoria de Registro Acadêmico (DRA), Célio Luiz da Silva, capacitou uma equipe da Universidade formada por técnicos administrativos e professores – incluindo reitor e vice-reitor – a esclarecerem questionamentos que possam surgir sobre o Sisu. A seguir, uma lista de tópicos que devem ser observados pelos candidatos:

Duas opções de curso

O candidato cadastrado no Sisu poderá escolher dois cursos – primeira e segunda opção. As opções poderão ser alteradas somente durante os três dias de inscrição (16 a 18), depois disso, ficam valendo, durante todo o processo seletivo, os dois últimos cursos indicados pelo concorrente.

O diretor da DRA da UEMS explica que, se o candidato for convocado no curso escolhido como primeira opção (opção mandatária), ele fica automaticamente excluído da concorrência pelo curso escolhido como sua segunda opção. Por outro lado, se o candidato for convocado somente na segunda opção, ele continua habilitado a concorrer às próximas chamadas no curso escolhido como sua opção mandatária. Diante disso, é importante que haja muita atenção no momento de escolher as opções de cursos, pois serão determinantes durante o processo seletivo.

Cotas

No momento da inscrição no Sisu, os candidatos terão a opção de se cadastrarem tanto nas vagas gerais, de ampla concorrência, quanto nas vagas de ações afirmativas, que são as reservadas para cotistas. Na UEMS a reserva é de 10% das vagas para indígenas e de 20% para negros.

Os que optarem pelos cursos da UEMS, na condição de cotistas, terão que comprovar seu enquadramento na política de ações afirmativas da Universidade. Os inscritos indígenas deverão apresentar um documento oficial expedido pela Funai que comprove sua etnia; já os negros passarão por uma banca que será responsável por validar ou não a cota.

Caso o candidato, convocado, não comprove as condições que o habilitaria a concorrer à vaga como cotista, ele será excluído de todo o processo seletivo ficando, inclusive, impedido de concorrer às vagas de ampla concorrência. “Se isso acontecer, a pessoa só poderá voltar a concorrer no ano que vem”, explica Gilberto Arruda.

Cronograma e íntegra em Correio do Estado


Criada faculdade em Goiás para comunidades quilombolas

Criada faculdade em Goiás para comunidades quilombolas

13/01/2011 - Vermelho Online

O anúncio foi feito pelo deputado Pedro Wilson (PT-GO), que agradeceu a iniciativa do ministro da Educação, Fernando Haddad, e pediu celeridade no processo para o início do curso, ainda este ano, argumentando que a escola vai atender a demanda de uma comunidade tradicional e preencher a carência de profissionais qualificados para a área em toda a região.

Para Maria Helena Kalunga, de Monte Alegre, uma das principais lideranças na luta pela implantação do curso, esta é uma decisão histórica que coloca o Brasil entre os mais evoluídos países do mundo e resgata a história de um povo preservando sua origem e sua cultura.

Pedro Wilson lembrou que esta é uma luta histórica que envolveu, nos dois últimos anos, as comissões de Educação e Cultura, de Direitos Humanos e de Legislação Participativa da Câmara, com a realização de diversos seminários e audiências públicas, que contou com a participação de representantes da SEPPIR (Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial), do Ministério da Educação (Mec), da Fundação Palmares, das universidades Estadual e Federal de Goiás, a Universidade de Brasília (UnB), e autoridades dos municípios envolvidos e, principalmente das lideranças Kalunga.

O curso atenderá professores e ex-professores da comunidade que já possuem o ensino médio e vinham exercendo a função para cobrir a deficiência de profissionais de educação qualificados na área.

Extraído de UnB

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

UFPR divulga lista 2010-2011

UFPR divulga lista de 5,2 mil aprovados no vestibular

A Universidade Federal do Paraná divulgou na tarde desta sexta-feira (14 de janeiro 2011) a relação dos aprovados no vestibular 2010-2011 da instituição. O resultado está disponível no endereço www.nc.ufpr.br.

No total, foram aprovados 5.236 candidatos. O número é ligeiramente superior ao total de vagas ofertadas (5.016) porque três das 95 opções de cursos terão ainda uma terceira fase de seleção, que se estenderá ao longo do primeiro semestre deste ano.

Os sistemas de vagas da UFPR

Do total de novos calouros, 3.307 disputaram as vagas através da concorrência geral; 1.631, através das cotas sociais; e 298, pelas cotas raciais. Entre os aprovados estão cinco pessoas que disputaram vagas extras - uma por curso - destinadas a candidatos com deficiência.

"De um total de 40% previsto para as cotas, preenchemos 37,5%", comemorou o reitor Zaki Akel Sobrinho, durante entrevista coletiva no Núcleo do Concursos. "Queremos compatibilizar inclusão social com excelência acadêmica."

A matrícula dos aprovados acontece de 31 de janeiro a 4 de fevereiro, conforme escala publicada na página 23 do Guia do Candidato. A documentação exigida para o registro acadêmico está disponível no documento. Quem não efetivar a matrícula perde o direito à vaga.

A primeira chamada complementar está prevista para 17 de fevereiro. O vestibular da UFPR registrou 43,8 mil candidatos inscritos. O Núcleo de Concursos deve disponibilizar na segunda-feira (17) a consulta ao desempenho individual dos candidatos.

A universidade oferece neste ano 5.540 vagas. Este número é 35,1% superior ao ofertado pela UFPR até 2007, quando a universidade oferecia 4,1 mil vagas. Em três anos, o total de vagas noturnas cresceu 96%, de 978 para 1.914.

Sisu

Além das 5.016 vagas do vestibular, outras 524 serão preenchidas através do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Ministério de Educação. O sistema abre inscrições neste domingo (16), no endereço www.sisu.mec.gov.br.

Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram a edição 2010 do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), cujo resultado está disponível desde a noite de quinta-feira (13). "O Sisu também é uma segunda oportunidade para os candidatos não aprovados no vestibular da UFPR, inclusive para que possam tentar cursos diferentes", lembrou Zaki Akel Sobrinho.

Das 524 vagas disponibilizadas pela UFPR no Sisu, 388 são de concorrência geral; 68, para candidatos que sempre estudaram em escolas públicas; e outras 68, para candidatos negros. Os candidatos podem escolher duas opções de curso e alterá-las ao longo do período de inscrição, com base na nota de corte (nota mínima) divulgada ao final de cada dia.

"Estamos experimentando a utilização do Sisu neste ano, em seguida vamos fazer uma avaliação a respeito", observou o reitor, para em seguida admitir que as regras "podem mudar" para o próximo vestibular. "Não fizemos uma grande adesão ao sistema porque entendemos que a UFPR tem que atender preferencialmente aos interesses dos jovens do Paraná."

Perfil dos aprovados

A cada quatro candidatos aprovados no vestibular da UFPR, três nasceram no Paraná; 62,2% moram atualmente em Curitiba; 15,3%, nos demais municípios da região metropolitana da capital; e outros 11,8%, em cidades do interior do Paraná.

Por estreita maioria, o total de homens (50,5%) supera o de mulheres. Quanto à faixa etária, 68,4% dos aprovados vão completar, no máximo, 20 anos de idade em 2011.

No que se refere à condição econômica, 61% dos calouros declaram ter uma renda familiar total inferior a R$ 3,3 mil mensais. Pouco mais de um terço (36,4%) terão obrigatoriamente que trabalhar desde o primeiro ano do curso, em tempo integral ou parcial.

A maioria dos aprovados no vestibular da UFPR ou cursaram o ensino fundamental e o Ensino médio sempre em escola pública (40,3%) ou a maior parte em escola pública (15,5%). Outros 30,9% sempre estudaram em escola particular.

Declararam não ter feito nenhum curso preparatório 43,9% dos aprovados. Os principais meios de informação acerca do processo seletivo da UFPR foram as instituições de ensino (35%), seguidas da internet (34,6%), Feira UFPR Cursos e Profissões (9,4%), TV (2,7%), jornal (1,2%) e rádio (0,2%).

O resultado do vestibular UFPR (em formato .txt)

Lista dos aprovados no curso de formação de oficiais da PM (em formato .txt)

Extraído de Portal Palotina




UFMG tem Sistema de Bônus

Vestibular UFMG – Diferenças entre Sistema de Cotas e Sistema de Bônus

Já com mais de seis anos de sua implantação, o sistema de cotas ainda causa polêmica, até mesmo onde ele não é adotado. É o caso da Universidade Federal de Minas Gerais, cuja segunda etapa do vestibular ocorrerá entre os dias 23 e 29 de janeiro. Nesse ano, pela primeira vez, a primeira etapa do concurso foi o Enem.

Membros da Copeve (Comissão Permanente de Vestibular) comentam que é grande o número de questões sobre as cotas no vestibular. Em fóruns pela internet e redes sociais essa confusão também pode ser observada. Muitos vestibulandos ignoram que o que a UFMG adota é o sistema de bônus: 10% para aqueles que estudaram os últimos quatro anos do ensino fundamental e os três do ensino médio em escolas públicas; e 15% para aqueles que se autodeclararem negros ou pardos. Ou seja, a nota dos primeiros será multiplicada por 1,10 e, no segundo caso, a pontuação será multiplicada por 1,15.

Muito diferente do sistema cotas, onde certo número de vagas é reservado para determinados grupos.

Extraído de Vestibular 2011


UFRJ - vestibular 2011

UFRJ divulga a primeira lista de aprovados no vestibular

Processo seletivo selecionará estudantes para 40% das vagas na universidade. 60% serão selecionados pelo Sisu

iG São Paulo | 14/01/2011 10:42

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou nesta sexta-feira (14 de janeiro de 2011) a lista dos aprovados em primeira chamada no vestibular 2011. O processo seletivo tradicional irá selecionar estudantes para 40% das vagas da universidade. O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) será responsável pelo preenchimento das outras vagas – sendo que 20% será destinado às cotas sociais estabelecidas pela UFRJ.

Íntegra em Último Segundo

Inscrições para vagas em universidades pelo SiSU vão até quinta

Decisão judicial muda critério de cotas da UFRJ e determina prorrogação do prazo de inscrições, previsto para acabar na terça

iG São Paulo | 17/01/2011 13:01 - Atualizada às 19:04

O Ministério da Educação decidiu estender o prazo de inscrição do Sistema Único de Seleção (SiSU), antes previsto para acabar nesta terça-feira, para quinta, dia 20. A prorrogação foi definida depois que Justiça determinou que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) deveria mudar o critério de reserva de vagas para a instituição e estender o prazo de inscrição.

Antes restritas aos alunos de escolas daquele Estado, as cotas de 20% das vagas da UFRJ foram ampliadas aos da rede pública de todo o País. A direção da UFRJ decidiu não recorrer e vai cumprir integralmente a decisão da Justiça, que também prevê a mudança no prazo de inscrição. Em função disso, o MEC decidiu prorrogar as inscrições do SiSU para todos até o dia 20, às 23h59. Nas próximas horas, será divulgado novo cronograma de datas das inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni) e das matrículas nas universidades federais e nos institutos federais de educação, ciência e tecnologias.

[...] Íntegra

Extraído de Último Segundo


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mestrado da UNB beneficia alunos indígenas da UEMS

Mestrado da UNB beneficia alunos indígenas da UEMS

10/01/2011 - 10:49

A Universidade de Brasília (UNB) está com inscrições abertas para o mestrado profissional em Desenvolvimento Sustentável, destinado aos povos indígenas. Das 26 vagas oferecidas pelo programa, 13 são reservadas exclusivamente a indígenas que tenham formação em curso superior. As inscrições para o primeiro período letivo de 2011 vão até o dia 11 de fevereiro. AQUI o edital.

O programa beneficia diretamente os alunos e egressos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) que destina 10% de todas as suas vagas de graduação a indígenas. A Universidade foi a primeira do Brasil a adotar o sistema de cotas para seleção de indígenas. Desde 2004, quando o sistema de cotas passou a valer, 38 indígenas já completaram o ensino superior pela UEMS e estão aptos a concorrerem às vagas do novo mestrado oferecido pela UNB.

Além de estimular a inserção desses alunos, a Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da Universidade, Beatriz Landa, lembra que a instituição também promove constantemente a reflexão sobre temáticas que contemplem questões indígenas. “Esse mestrado significa continuidade na formação com uma ótica voltada para o desenvolvimento dos povos indígenas”, diz Beatriz.

Mestrado profissional

Diferentemente do mestrado acadêmico, o mestrado profissional visa o mercado de trabalho, ou, no caso deste programa, visa uma preparação mais intensa dos profissionais para atuarem junto aos territórios indígenas e suas comunidades. A área de concentração a que está submetido o novo programa de pós-graduação é “Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais”, na modalidade Sustentabilidade Junto a Povos e Terras Indígenas.

De acordo com a UNB, o programa está em conformidade com os Termos de Cooperação celebrados entre Fundação Universidade de Brasília (FUB) e Ministério da Cultura (MINC), Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), United States Agency for International Development (USAID) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), na condição de entidades parceiras e financiadoras da iniciativa.

Extraído de MS Notícias

Fonte UNB Notícias


Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros, MG

Divulgados os números de pontos do processo seletivo da Unimontes

12/01/2011 - 09h32m

Divulgada pela Cotec – Comissão técnica de concursos a relação dos pontos máximos e mínimos do processo seletivo 1/2011 da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). As provas de múltipla escolha foram realizadas no último 12 de dezembro, com 7,4 mil candidatos às 1.071 vagas oferecidas em 46 cursos. Aqueles que obtiveram as pontuações mínimas dos respectivos cursos terão suas redações corrigidas (20 pontos).

Ainda nesta terça-feira, 11, a Cotec/Unimontes informou que o resultado final do processo seletivo com a relação dos aprovados para o sistema universal e para o sistema de reserva de vagas (afrodescendentes, egressos de escolas públicas, portadores de necessidades especiais e indígenas) será divulgado na próxima sexta-feira, 14, ao meio-dia.

As listas serão afixadas nos painéis da sede da comissão, prédio 4 do campus-sede, e publicadas no portal eletrônico www.cotec.unimontes.br. O resultado final para o curso de Artes/Música será divulgado no dia 26 de janeiro, tendo em vista que, conforme o edital, os candidatos ainda têm de realizar uma prova específica de habilidades, no próximo dia 16.

PAES/UNIMONTES

Já o resultado final com a relação dos aprovados e os candidatos classificados na lista de espera na terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada para acesso ao ensino superior (PAES/2010) será divulgado no dia 21 de janeiro. São 3.456 candidatos que concorrem a 649 vagas em 49 cursos de graduação.

Extraído de O Norte de Minas


domingo, 2 de janeiro de 2011

Vestibular da UnB 2010

Vestibular da UnB termina com 21% de abstenção

19 de dezembro de 2010 • 19h14

Dos 24,8 mil candidatos inscritos para o primeiro vestibular 2011 da Universidade de Brasília (UnB), 78,6% compareceram aos dois dias de provas. O índice de abstenção ficou em 21,4%. De acordo com o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da instituição (Cespe), responsável pela organização do certame, não foram regisatrados incidentes.

Neste domingo (19), foram aplicadas as provas de ciências da natureza e de matemática. Para o primeiro semestre de 2011, a UnB está oferecendo 1.999 vagas em 93 cursos distribuídos em quatro campi, todos no Distrito Federal. Foram reservadas 404 vagas para o sistema de cotas para negros.

Os gabaritos preliminares devem ser divulgados no dia 22 de dezembro, na página do Cespe na internet. A divulgação da lista dos aprovados em primeira chamada está prevista para o dia 4 de fevereiro de 2011.

Fonte: Agência Brasil

Extraído de Noticias Terra

UFG tem vagas para as políticas de ações afirmativas

A Universidade Federal de Goiás (UFG) disponibilizará 206 vagas para provimento nos cursos de graduação por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação.

A seleção será feita com base nos resultados dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio - Enem referente ao ano de 2010. Há vagas em todos os campi – Goiânia, Catalão, Jataí e Cidade de Goiás – sendo a maior parte para cursos de licenciatura como Pedagogia, Ciências Sociais, Filosofia e Física.

Em cursos com mais de dez vagas disponíveis, haverá reserva de vagas para as políticas de ações afirmativas – estudantes oriundos de escolas públicas e negros estudantes de escolas públicas.

As inscrições ocorrerão de 16 a 18 de janeiro pelo site http://sisu.mec.gov.br/

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Mais informações sobre as vagas e as formas de participação no SISU podem ser encontradas no site Vestibular UFG, no link “Processo UFG 2011/SISU” ou no site do Sisu http://sisu.mec.gov.br/

Extraído de Planeta universitario


Sistema de cotas também pode ser usado por participantes do SiSU - 10/ Janeiro 2011



Diplomata: Itamaraty garante cota para negros

Itamaraty garante cota para negros no concurso de diplomata

Brasília - O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) abriu vagas especiais para negros no concurso de admissão à carreira diplomática.

Em comunicado, o Itamaraty informou que “no âmbito das iniciativas voltadas à promoção da diversidade dos seus quadros, e em consonância com os dispositivos do Estatuto da Igualdade Racial, o Ministro Celso Amorim assinou a portaria que institui a reserva de vagas para candidatos afro-descendentes na Primeira Fase do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata, organizado pelo Instituto Rio Branco”.

Segundo a nova regra, válida para o concurso do primeiro semestre do próximo ano, serão abertas 30 novas vagas para os candidatos negros que passarem para a segunda fase. Atualmente, 300 candidatos são classificados para a segunda etapa de provas, passando agora a ser 330. A primeira etapa do concurso é de escolha múltipla, a segunda é uma prova de português e, a terceira é de desenvolvimento de vários assuntos. A última prova é de línguas.

A iniciativa soma-se ao Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco, iniciado em 2002, que concede bolsas de estudo a candidatos afro-descendentes, com o objetivo de auxiliar na sua preparação para o exame de admissão ao Instituto.


(c) PNN Portuguese News Network
2010-12-31 13:48:28
Extraído de Luanda Digital

Nota nº 746

Vagas para candidatos afrodescendentes no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata

28/12/2010 -

No âmbito das iniciativas voltadas à promoção da diversidade de seus quadros, e em consonância com os dispositivos do Estatuto da Igualdade Racial (lei 12.288, de 20 de julho de 2010), o Ministro Celso Amorim assinou portaria que institui reserva de vagas para candidatos afrodescendentes na Primeira Fase do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata, organizado pelo Instituto Rio Branco.

A iniciativa soma-se ao Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco, iniciado em 2002, que concede bolsas de estudo a candidatos afrodescendentes, com o objetivo de auxiliar na sua preparação para o exame de admissão ao Instituto.

Até o momento, 198 candidatos afrodescendentes foram beneficiados pelas bolsas de estudo, dentre os quais 16 foram aprovados no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata.

Fonte: Itamaraty