terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cotas Raciais na UEL

Conselhos se reúnem para discutir cotas da UEL

Londrina, 23/08/2011

O Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CMPIR), a Comissão de Educação, Cultura e Desporto e a Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Cidadania promoveram ontem (22 de agosto 2011), no auditório do Sindicato dos Bancários, uma audiência pública para debater o tema "As Políticas de Inclusão: Cotas Raciais na UEL" - Universidade Estadual de Londrina -, com a presença de Edson Lopes Cardoso, assessor especial da Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial/Presidência da República.

Além do assessor Edson Lopes Cardoso, também participaram, como debatedores, o docente do Departamento de Ciências Sociais da UEL, Fábio Lanza, o presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, José Mendes de Souza, o vereador Tito Vale, a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-asiáticos da UEL (NEAA) Rosane da Silva Borges e a gestora pública de Igualdade Racial, Maria de Fátima Beraldo.

Durante o evento, os convidados debateram sobre o aperfeiçoamento e a continuidade do Sistema de Cotas Raciais e Sociais, adotados pela UEL, desde 2005. Quando implantado, o sistema previa avaliação e revisão num período de sete anos.

Segundo a gestora pública de Promoção da Igualdade Racial, Maria de Fátima Beraldo, o evento superou as expectativas. "Nossa avaliação é muito positiva. Realmente a participação e o envolvimento dos diversos setores da sociedade na discussão deste tema é muito importante", afirmou.

Maria de Fátima informou ainda que cerca de 60 representantes de diversas entidades representantes da sociedade civil organizada estiveram presentes no evento. "A participação do assessor da ministra teve muito destaque. Sua fala contribuiu para os debates sobre a política de cotas da UEL", disse.

Na tarde desta terça-feira (23 de agosto 2011), às 14h30, os representantes se reúnem novamente na Câmara Municipal, para continuar a discutir a manutenção e implementação das políticas compensatórias e reparatórias. "Também teremos a presença do assessor Edson Lopes Cardoso, além da Comissão de Educação, Cultura e Desporto e Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Cidadania", informou Maria de Fátima.

A luta dos movimentos negros da cidade é no sentido de que além da continuidade das políticas de cotas raciais e sociais na UEL, que os percentuais de reserva de vagas sejam efetivamente de 40% para estudantes de escola pública, e deste total, metade seja destinada a estudantes negros e que este percentual incida diretamente sobre o total das vagas por curso.

Extraído de Bonde

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