domingo, 27 de fevereiro de 2011

Políticas afirmativas amplia acesso das classes C e D


Políticas afirmativas e busca pessoal favorecem (sic)

Da Reportagem

Financiamento Estudantil (Fies), mas também por causa de universidades que apostam nesse público, cobrando mensalidades mais baixas.

Professora-doutora da Universidade Federal de Mato-grosso (UFMT), Jorcelina Elizabeth Fernandes aponta outros fatores como a melhoria das oportunidades de trabalho, do próprio salário, o transporte e o acesso a programas habitacionais. “A melhoria dessas oportunidades criam nas pessoas a confiança de que elas têm condições de crescer e elas sabem que formação e qualificação são necessárias para isso”, explica.

A professora entende que o acesso das classes C e D ao ensino superior é bom para a sociedade brasileira e para o desenvolvimento social do país. Porém, lembra que essas pessoas ingressam na universidade com grandes dificuldades. “Isso faz com que os programas curriculares sejam revistos no sentido de garantir um ensino e um aprendizado com qualidade”.

Jorcelina Fernandes observa que embora venha ocorrendo uma expansão no número de vagas ofertadas pelas universidades públicas, ainda há déficit histórico para atender a demanda. “O governo em busca dessa justiça social com relação a responsabilidade social da educação vem expandindo a rede pública, melhorando os campi da universidade em Cuiabá e no interior, mas ainda vai levar tempo para essa universalização do ensino superior”.

A professora entende ainda que a busca por um curso de graduação não é só por conta do mercado de trabalho. “As pessoas percebem que para melhorar de vida precisam de melhores condições econômicas e para isso mais informação e escolarização”. (JD)

Extraído de Diário de Cuiabá

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